O Futuro do Trabalho e a Inteligência Artificial: Uma Perspectiva Real e Documental de Thielle Felix

 

2030, O Futuro Próximo do Trabalho e a Inteligência Artificial: Uma Perspectiva Real e Documental de Thielle Felix


Introdução

Depois de mais de duas décadas empreendendo, vivendo altos e baixos, lidando com críticas e criando caminhos fora da curva, aprendi que falar sobre futuro não é só um exercício de futurologia — é também falar sobre o presente e sobre o quanto a gente está (ou não) preparado para ele. A inteligência artificial já mudou muita coisa até aqui, mas o que vai acontecer depois de 2030 será ainda mais profundo. Não é só sobre tecnologia; é sobre pessoas, mercado de trabalho, inteligência emocional e até sobre como nos cuidamos. E eu não digo isso olhando de fora. Digo porque vivi cada transformação, desde quando sonhava em ser manicure, mas não queria passar o dia esperando e torcendo para que o salão tivesse movimento. Eu queria sair daquela história de que salão com movimento bom era salão em ponto bom. Minha inquietação me levou a bater de frente com padrões e criar caminhos que não existiam.



1. O Varejo e os Incêndios Diários

O varejo sempre parece estar apagando incêndios diários. Falta processo contínuo de contratação, falta visão sobre a jornada completa do colaborador e falta qualidade no relacionamento humano dentro das empresas. Essa desorganização cria uma sensação de urgência eterna. Eu vi isso de perto, tanto nos bastidores quanto ao atender clientes donos de lojas. Certa vez, perguntei a uma dessas donas de loja por que, entre duas recém-contratadas, ela acreditava mais na “A” do que na “B”. Já tinham se passado 30 dias, e os dados mostravam que a “B” tinha números muito melhores de performance, não tinha faltas nem atrasos. Cenário bem distante da “A”. Para minha surpresa, ela me deu respostas tão superficiais que comecei a entender por que, em quase 3 anos de loja, ela nunca tinha conseguido formar uma equipe estável. Estava sempre colocando tempo e energia em demitir e contratar, em vez de analisar de fato o que estava acontecendo.

Eu mesma, quando comecei o Manicure Delivery, precisei aprender a construir equipes de forma diferente. Se eu me guiasse por percepções superficiais, teria desistido na primeira crítica, ou na primeira manicure que decidiu não seguir com a gente. Mas eu me forcei a olhar para além da intuição e estabelecer processos. E isso me fez entender, com dor e prática, que improvisar eternamente custa mais caro do que planejar.


1.1 O Poder da Análise e o Valor dos Dados

Esse episódio me marcou porque deixou claro o quanto o varejo ainda subestima o poder da análise. A colaboradora “B” já havia dado sinais concretos de competência através dos dados, mas a gestora insistia em ignorar esses números e colocar suas fichas — até em benefícios diferentes — na colaboradora “A”. É um retrato de como, muitas vezes, as decisões são tomadas pelo achismo, pelo carisma ou até por simpatias pessoais, quando deveriam estar apoiadas em fatos.

Essa resistência em enxergar os dados custa caro. Não apenas em dinheiro, mas em desgaste emocional e em tempo desperdiçado. Foi nesse momento que percebi: se até pequenos varejos não começarem a respeitar as métricas e usá-las como guia, a inteligência artificial no futuro vai atropelar qualquer intuição superficial. Afinal, dados não são apenas números frios: eles contam histórias que, se lidas com atenção, evitam erros e abrem caminhos de crescimento.



2. Treinamentos: De Evento a Hábito

Quando entrei no mundo corporativo, prestando serviços de beleza em empresas, percebi uma cena repetida: treinamentos eram tratados como “eventos”. Eram dias bonitos, com coffee break, crachá personalizado, fotos para postar. Mas, passado o brilho do evento, ninguém aplicava de fato o conteúdo. Isso sempre me incomodou, porque eu via os colaboradores retornando à rotina exatamente iguais. Foi nesse momento que percebi que muitas empresas ainda não entendiam que aprendizado deveria ser hábito, não ocasião. No futuro próximo, arrisco dizer que elas não terão sequer gente para treinar, porque não estão formando as bases agora.

Essa percepção também veio de uma experiência minha. Quando comecei a expandir minha equipe, descobri que ensinar “como fazer unha” era só 20% do treinamento. O que realmente transformava era ensinar sobre atendimento, visão de futuro, comportamento. Eu mesma precisei treinar minha inteligência emocional, porque muitos diziam que o que eu sonhava não fazia sentido. Se eu tivesse engolido todas as críticas, teria desistido. Treinar-se e treinar os outros é uma prática constante, quase como escovar os dentes. E, por isso, vejo que empresas que tratam desenvolvimento como hábito vão sobreviver ao impacto da inteligência artificial com mais preparo humano.



3. Inteligência Emocional: O Novo “Vale-Transporte”

Quando falo de inteligência emocional, não é papo de autoajuda. É sobrevivência. Vi muitas pessoas quebrarem não porque não sabiam a técnica, mas porque não sabiam lidar com pressão, frustração e com as próprias emoções. Eu mesma tive que aprender cedo. Quando deixei de ser empregada doméstica para ser manicure, ouvi de muita gente que eu estava “mirando baixo”. Depois, quando transformei isso em um negócio, disseram que eu estava “mirando alto demais”. No fundo, entendi que sempre haveria ruído. O que mudou minha vida foi a serenidade para seguir, sem me prender nem aos aplausos nem às críticas.

Uma situação que me intrigou foi com uma manicure que tive como professora. Ela era excelente tecnicamente, mas sempre recebia avaliações baixas, e suas clientes assinantes nunca passavam da terceira mensalidade. Para entender melhor, adicionei perguntas específicas nas avaliações de atendimento. Foi assim que percebi que ela não transmitia carinho, gentileza ou sequer satisfação com a atividade que exercia. Clientes sutis comentavam que não gostavam da energia dela, embora fosse educada. Percebi que se tratava de alguém com problemas pessoais ou comportamentais constantes, e numa época em que quase ninguém falava de inteligência emocional, eu já compreendia que ou ela precisava se autoavaliar ou repensar a profissão. Essa experiência reforçou minha convicção de que inteligência emocional é um pilar de qualquer negócio, especialmente quando lidamos com pessoas.

Hoje, vejo empresas tratando inteligência emocional como algo periférico. Mas acredito que, se continuar assim, em breve será tão obrigatório quanto vale-transporte. Custear atividades de cuidado com a saúde mental será necessidade de qualquer negócio, pequeno ou grande. A IA vai acelerar ritmos, mudar funções, criar pressões inéditas. Só vai resistir quem estiver preparado emocionalmente.



4. Beleza, Confiança e Produtividade

Uma das maiores ironias que vivi foi perceber como a autoestima e o autocuidado impactam diretamente na produtividade. Isso não é achismo meu. Eu vi acontecer em clientes que, depois de uma simples sessão de manicure dentro da empresa, voltavam ao posto de trabalho mais confiantes e engajados. E mesmo assim, em pleno 2025, muitas empresas ainda não valorizam (ou sequer consideram) benefícios relacionados à beleza e estética.

Eu nunca esqueço de quando, no início, ouvi alguém dizer que “beleza não é benefício corporativo”. Aquilo me marcou. Mas continuei oferecendo e provando, caso a caso, que era sim. Porque não se trata apenas de vaidade, mas de bem-estar. E hoje, quando vejo o debate sobre IA substituindo funções, penso que mais do que nunca as empresas vão precisar cuidar do que é humano. A máquina não vai fazer alguém se sentir bonito, confiante, pertencente. Isso ainda é responsabilidade nossa.



5. IA e o Olhar Humano

A inteligência artificial vai resolver muitos problemas técnicos, mas não vai trazer significado. Quando comecei, o que eu vendia não eram apenas unhas feitas, era tempo, era autoestima, era confiança. O mesmo vale para o futuro: a IA pode organizar planilhas, automatizar processos, responder e-mails, mas ela não vai substituir a emoção de um elogio, a criatividade de uma solução fora da curva ou a força de quem acredita em si mesmo contra todas as probabilidades. Foi assim que eu cresci: acreditando no que parecia impossível. E é isso que os profissionais precisarão sustentar após 2030 — não competir com máquinas, mas entregar o que só humanos conseguem: emoção, criatividade e visão.



Transforme o Futuro da Sua Empresa Hoje

O futuro do trabalho é humano, e a inteligência artificial será apenas uma ferramenta para potencializar o que de melhor existe nas pessoas. Se você quer garantir que sua equipe seja resiliente, produtiva e emocionalmente preparada para os desafios de amanhã, podemos trabalhar juntos. Minha consultoria ajuda empresas a estruturar performance, gestão de pessoas e cultura organizacional de forma estratégica e duradoura. Não espere 2030 chegar: transforme agora e veja resultados reais.


Fale conosco: (11) 9-8185-9053

ManicureDelivery@gmail.com

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